terça-feira, 17 de dezembro de 2019

CONTO : UM SONHO, UMA REALIDADE..(.ESTÁ NA OBRA: FLOR DE NATAL 2019)


“UM SONHO DE NATAL, UMA REALIDADE. ”

(Conto está na Obra LUSA - FLOR DE NATAL 2019)
Lançamento foi no Porto- 14.12.2019



(Neca Machado)
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 25 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)


“UM SONHO DE NATAL, UMA REALIDADE. ”

O barulho da maré no cais me embriagava.

E EU, uma simples “Caboca” nortista, parida no coração da Amazônia, com a rotina das aguas barrentas do Rio Amazonas, fazendo parte do meu quintal, com o barulho dos Periquitos fazendo festa na época de Mangas, com o Sol forte do meio do mundo a queimar meu rosto afrodescendente.

EU só queria mesmo (em sonhos) era ver as belas luzes de Natal na Europa, uma bela lembrança que tinha visto em uma velha revista em um consultório médico, que me deu até vontade de rasgar a página.

“O SONHO NUNCA MORREU”

Cada vez que o Natal chegava, ele se fortalecia.
E em silencio, um dia pedi a São Benedito na igreja do bairro afrodescendente onde nasci, que me concedesse a graça de ver o Natal na Europa.
Tantos desejos, tantos sonhos, tantas metas, e muitos que ficaram pelo caminho sem ser realizados.
Os anos foram se passando, amadureci, e na porta dos 50 anos, senti definitivamente que ENVELHECI.

Mas o SONHO de ver as belas Luzes de Natal na Europa, nunca morreu.
Depois de meio século, atravessei o Oceano Atlântico pela primeira vez, como que embriagada por um sabor de vinho do Porto que nunca tocara em meus lábios.
“No sonho, sorvia um vinho frutado do Porto, que penetrava em meu corpo, como magia, adocicado como o sabor de uma fruta irreal, cheio de encantamento, como se fosse um dia dedicado ao “Boto” em festa de acasalamento na Amazônia.

E como por encanto:

Minha primeiras Luzes de Natal na EUROPA, aconteceram.
Vi casas iluminadas de milhares de gotas de Luzes na Alemanha, e ACORDEI.
Era a REALIDADE!
Sim, o SONHO tornara-se REALIDADE!
Na Oceania na Austrália, vi milhares de Luzes de Natal, em casas, ruas e Igrejas...
Na Alemanha, elas se multiplicaram, morei lá três meses.
Na Espanha fui ao êxtase.

Em Portugal, onde agora definitivamente escolhi para ser minha última morada, o ápice me contagiou, vi a beleza de lojas tradicionais iluminadas, vi e passeei em ruas como a Via Catarina, cheia de Luzes, coloridas, como um céu de estrelas na Terra, caminho para a felicidade, continuei a caminhar e vi vitrines cheias de magia e beleza, como que saídas de contos de fadas, reais em presépios únicos e belos, encantadores.
E quase meio século depois de ver aquela velha revista jogada num canto qualquer do passado...

MEU SONHO É REALIDADE.

VI, E CONTINUO A VER AS BELAS LUZES DE NATAL NESTE DEZEMBRO NA EUROPA, gotas de pura felicidade.

ISSO É FELICIDADE.
BASTA ACREDITAR.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

CRONICAS DA NECA MACHADO, BASEADAS EM PESQUISAS REAIS


MEMÓRIAS DE PUTAS VELHAS

PUTAS E RATOS (LEMBRANÇAS AMARGAS)




(Neca Machado)
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 25 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)





MEMÓRIAS DE PUTAS VELHAS - CRONICA
PUTAS E RATOS (LEMBRANÇAS AMARGAS)



O “ápice” de seu sucesso como prostituta, foi realmente os anos 60, que ELA (   ) prometeu para seu interior, nunca esquecer.
Viveu intensamente, amou e foi muito amada, lembra com satisfação.

Realmente foi uma bela Mulher, corpo escultural, lábios perfeitos, os seios, eram realmente a parte de seu corpo que mais gostava, eram lindos, repetia entre sussurros.
E agora em pleno século XXI, quase centenária, o seu maior presente é a boa “memoria”, lembra de tudo como se fosse ontem.
As vezes apesar da proibição social, disfarçada, “porque todo mundo sabia onde tinha um Puteiro” me disse revoltada, “a maioria da tal sociedade ia lá, tinha de tudo, de autoridade, policial, doutor, pai de família, tinha de tudo, de jovem que queria ser aceito...”
E talvez escutando por ai, a maioria contaminada por Hepatite C, nem lembre, mas, não usava proteção.
Talvez tenha razão confirmo com a cabeça.
Mas, ELA (    ) tem boas lembranças, amava pentear seus cabelos com “gumex” e sorri, parece que nem tem mais, era uma pomada que deixava brilho nos cabelos, quanta saudade.
Sem dinheiro sobrando, a dona do bordel reclamava que muitas não usavam desodorante e isso afastava clientes, mas, ELA, gostava tanto do “Mistral”


Gostava de revistas, lembra da “Capricho” que uma Puta nova até foi apelidada de capricho porque era parecida com uma das modelos que um dia apareceu na capa.
Um dia conheceu um fotografo lambe lambe, ri entre os restos de dentes, e ele sempre trocava favores por fotos suas em “binóculos”
E EU complementei: não existem mais, agora está tudo em cartão digital.
E voltando as suas memórias que tanto gosto de escutar, continuou:
Eu amava comer choquitos”
E EU, com meus pensamentos, nem existe mais, agora tem tanto chocolate, belga, suíço….
E finalizou que seu sonho de consumo era mesmo uma ENCERADEIRA.
E agora em pleno século XXI, só tem lajotas, azulejos, e porcelanatos, muitos tão bons e belos....

E os RATOS? Há os RATOS...

Continuam todos os dias a sair de seus esgotos, putrefatos, cheios de bactérias, contaminando seres simplórios como ELA, usurpando de seus prazeres, deixando seus excrementos sobre a memória, e sobre a derme, egoístas com suas aberrações, muitos enriqueceram com crimes envolvendo dinheiro público, estão por ai, é só abrir qualquer jornal.

E AS PUTAS ENVELHECERAM.


Muitas sem futuro, sem patrimônio, sem perspectivas, sem saúde, muitas nem gostam de lembrar que seus sonhos era Caiena, me disse ELA (    ).
“Sim, CAIENA, muitas se deram bem, agora são Madames, e nem gostam de lembrar do passado. ”

É a vida, repeti,
Tem que ter planos.


sábado, 20 de julho de 2019

PESQUISAS

LIVRO DIGITAL - "MEMÓRIAS DE PUTAS VELHAS" LEMBRANÇAS AMARGAS


CRÔNICAS DA NECA MACHADO
LIVRO DIGITAL

By - (Neca Machado)

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 24 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017,2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra, “A vida em Poesia 3” lançada em Lisboa em 14.09.2018, coautora na obra “ Tributo ao Sertão, lançamento em Zurique- Suiça-2018, coautora na obra “Além, da Terra, além, do Céu” lançamento em São Paulo em 06.10.2018- Editora Chiado-Pt, Co autora na obra internacional“As Cartas que não escrevi” lançamento em Genebra em 01.05.2019-Editora Helvetia. Co autora na obra lusófona “POEM’ART” lançamento em Portugal-Porto, 18.05.2019, co autora na obra lusa LIBERDADE, lançamento em São Paulo em 23.06.2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)




“A CACETEIRA VIROU PIRIGUETE”



*AS “CACETEIRAS” DA DECADA DE 70, VIRARAM: PROSTITUTAS, GAROTAS DE PROGRAMA E PIRIGUETES...”

        Sentada na velha mesa surrada pelo tempo, na lateral do Salão, escutando Waldick Soriano:

Vestida de Branco

Waldick Soriano

Peço a Deus que seja logo
O nosso juramento
Peço a Deus que seja logo
O nosso casamento

Quero ver-te na capela
Toda vestida de branco
Carregar-te nos meus braços
É o que eu desejo tanto...


Ela até sonhava alto, pensava entre seus delírios, casar, vestida de branco, noutros devaneios, pensava em ir para Caiena de vez, talvez lá a vida fosse melhor? Algumas vezes caminhava entre os velhos bordeis da outrora Macapá, conhecia de “có” os melhores, Hally Galy, Juçarão, Suerda, Sede do Campo do América, etc...
E amava outra canção do Rei dos bordeis: “Nem que eu morra de saudade, vou sumir deste lugar........
Eu também existo, eu também SOU GENTE, eu também mereço encontrar um alguém para amar.....”

E viajava!
          E a velha CACETEIRA, envelheceu, adoeceu, pegou tanta doença venérea que nem sabia mais se estava viva, tinha tanto “esquentamento”, disse a uma ex colega da vida...
Tinha tanta saudade do Hospital Geral onde fazia exames de rotina, e ia no Deneru (   )

 E agora? Ia morrer à mingua porque nem plano de saúde tinha, nem conseguia mais andar para marcar uma consulta, escutou que havia briga nos postos de saúde e que as pessoas dormiam por lá para conseguir marcação, e nem tem uma pensão, ainda pensava em ir no INPS, mas alguém lhe disse que nem existia mais INPS, agora era INSS, o que? Resmungou ela sem entender.
E como lembrança ainda guardava alguns discos de vinil.
Mas nem tem mais como reproduzir, disse lhe alguém,
E ela resmungou: vou procurar por aí uma velha vitrola, talvez alguém tenha guardado, eu gostava tanto daquela música, lembra?
E as lembranças vieram à tona:

Lembra do Delegado?
Ele sim, era homem de verdade, as vezes eu só queria ser presa, ainda sorriu, entre uns caquinhos de dentes. Ele às vezes até me prendia, repetiu entre um sorriso amarelo, e me deixava sempre uma Rosa vermelha de presente, ele sim, tenho saudades. Já morreu!
E existiam tantas casas de prazer na velha Macapá, muitas COLORIDAS, tinha até uma Amarela, lembra?

AS CACETEIRAS VIRAM PIRIGUETES

Século vinte, vinte e um...

Nem existe mais CACETEIRAS por aí, SERÁ (   )

Viraram PIRIGUETES, GAROTAS DE PROGRAMAS, e os programas nem são de lazer, são de prazer e negócios. Muitas são de Luxo, querem apartamentos, roupas de marcas, viagens internacionais, sapatos de sola vermelha..., tornam-se amantes de autoridades, e eles ficam em suas mãos, porque se as DAMASsabem (   ) Hum, vai pegar fogo em casa, e ainda levam pra casa doenças terríveis as suas esposas, como hepatites, e em alguns casos AIDS....
E as velhas CACETEIRAS, só queriam uns panos (cortes de fazendas) de cetim, perfumes trazidos de Caiena, batons vermelhos...
E tinha até preço, uma era conhecida como cinco mil, não sei se valorização demais para a época.

AGORA, elas vão até por 50 reais…Repetiu a velha CACETEIRA.
E ainda completou: escutei um dia desses um “apelido” que me arrepiou: chamaram uma vadia de 50 centavos, pode?
Sei lá, disse a colega.

E a VELHA CACETEIRA, não gostou do nome PIRIGUETE!


terça-feira, 16 de julho de 2019

LIVRO DIGITAL

CONTOS DA NECA MACHADO NO MUNDO


LIVRO DIGITAL

CRONICAS DA NECA MACHADO
“MEMORIAS DE PUTAS VELHAS-LEMBRANÇAS AMARGAS”

AS CASAS COLORIDAS


BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 24 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017,2018, 2019 e 03 em Genebra em 2018, em edição bilíngue português e inglês, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)







      Quando ela veio das Ilhas paraenses, só tinha um sonho: Chegar ao Oiapoque e ir para o outro lado do rio, talvez Kouro, mas a sedução era mesmo Caiena, porém, o rio metia medo, diziam que a correnteza era braba, e que muita catraia tinha virado e muita prostituta morrido.

Diziam que o Franco era 3 vezes mais valorizado do que o dinheiro brasileiro, e que não demorava e ela tinha sua CARTA DE SEJU.

A realidade foi outra.
O franco virou Euro, e ela nem atravessou o rio.
“Enganada” por falsas promessas de um cafetão, nem saiu de Macapá.
Seu corpo ainda “bom” como disse uma proprietária de um bordel onde ela foi parar, lá para os cafundós do Juda, ainda dava para ganhar alguma coisa.
E ela não teve opção.

Foi parar numa “CASA COLORIDA”

Era melhor do que os cabarés de Belém onde também ela fez morada por algum tempo.
A casa mais limpa, clientes cheios de pose, alguns eram empresários, outras autoridades cheias de moral...
E ela diferente, uma verdadeira beleza cabocla, até conseguiu algum trocado.
O que ganhou?

Muitas decepções, doenças, tristezas e MEMORIAS.

Hoje vendo as NOVAS PROSTITUTAS, tem até inveja.
Muitas são “garotas de programas” nome bonito para a prostituição, tem até sindicato.
Outras são suas próprias gestoras de suas agendas.
Muitas não querem mais viajar para Caiena,
Querem ir para Dubai.

Não querem mais casas coloridas, querem apartamentos de cobertura dados por autoridades corruptas, tá tudo na tv, repetiu.

E na memória a cor forte da CASA COLORIDA onde ela foi hospede por muito tempo.








quarta-feira, 19 de junho de 2019

ARTIGO

A JUSTIÇA DIVINA TARDA, MAS, NÃO FALHA - ARTIGO


ARTIGO: “A LEI DO MÉRITO”



(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 24 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017,2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra, “A vida em Poesia 3” lançada em Lisboa em 14.09.2018, coautora na obra “ Tributo ao Sertão, lançamento em Zurique- Suiça-2018, coautora na obra “Além, da Terra, além, do Céu” lançamento em São Paulo em 06.10.2018- Editora Chiado-Pt, Co autora na obra internacional“As Cartas que não escrevi” lançamento em Genebra em 01.05.2019-Editora Helvetia. Co autora na obra lusófona “POEM’ART” lançamento em Portugal-Porto, 18.05.2019, co autora na obra lusa LIBERDADE, lançamento em São Paulo em 23.06.2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)




ARTIGO: “A LEI DO MÉRITO”
Conceito de méritoMérito, do latim merĭtum, é a ação que torna uma pessoa digna de ser recompensada ou, pelo contrário, castigada, consoante o caso. Omérito é aquilo que justifica um reconhecimento (ou um feito) ou que explica um fracasso. ... O mérito também é aquilo que confere valor às ações ou às coisas.




Lembrei ao escrever este “artigo” de um tal cidadão tão arrogante que ao se dirigir as pessoas, não falava, “gritava”, tido como moralizador, exemplo familiar, católico fervoroso, dupla face, morreu de hepatite C, e aí, resolvi fazer uma reflexão sobre a LEI DO MERITO, dentro da espiritualidade, da qual gosto tanto.

E cada vez observo que, quando alguém desencarna, (morre) leva consigo parte de suas referências (MERITOS) por seus feitos, reconhecimentos ou seus fracassos, suas derrotas, e suas frustrações vão para o tumulo, e ele (   ) esquecido literalmente, esquecido, até por seus Bajuladores.

O espirito EMMANUEL (Chico Xavier) na obra “Justiça Divina” nos impulsiona a refletir que a JUSTIÇA estará sempre, antes da ADORAÇÃO.
E A JUSTIÇA DIVINA, tarda mais não falha.

Exemplos estão aos milhares, para lembrar aos esquecidos, que um dia acaba, e amanhã virá outro, tão igual ou diferente, mas, sempre haverá um novo amanhã, e que a vida é efêmera, e AQUELE ARROGANTE (    ) tão dono de si, tão cheio de vaidades, tão senhor das falsas verdades, verá que nos seus fracassos, suas verdades não eram reais, e seus MÉRITOS, serão seus méritos, em seus insucessos.
·         Não consigo imaginar a dor de Beethoven, referencial da música mundial, ao morrer SURDO, sem poder escutar suas notas, e no silencio talvez do seu amago, questionasse, um por que (   ).
·         BRAILLE, ao morrer de tuberculose em 06 de janeiro de 1852, volta a solidão devido ao isolamento da doença, deixando nos um legado singular para os portadores de deficiência visual.
·         GABRIELA MISTRAL, pseudônimo de Lucila de Maria, uma poetisa chilena a primeira poetisa latina americana a receber o prêmio Nobel de Literatura em 1945, morreu de câncer, uma doença, que não é somente um diagnóstico, é um conjunto de doenças que consomem o ser humano.
·         E no mundo há exemplos diários de ricos e famosos, que morreram de doenças terríveis, mesmo milionários.
·         E de MULHERES BELAS, as mais lindas com corpos esculturais, que envelheceram e definharam na própria derme, sem aceitar a dor.
·         Para EMMANUEL “ cada consciência e filha das próprias obras”, cada conquista é MÉRITO de cada um.
·         E TODA GLORIA TEM UM PREÇO.

·         SENDO QUE PARA A LEI DO MÉRITO, NINGUEM ESCAPA.

·         Ladrões que se apropriam do dinheiro público da saúde e da educação, que possuem seus planos de saúde particulares em detrimento de quem esmola na fila do serviço público e morre sem ser atendido, muitas vezes “não sobrevivem as suas ganancias e MORREM de doenças terríveis”, ou vegetam em vida, com incontinência urinaria, tendo que ser atendido por pessoas que muitas vezes sentem nojo de seus excrementos.

·         É A LEI DO MERITO.

·         REPENSE ANTES DE TER SEUS “MERITOS”, por seus feitos, ou por seus fracassos, por ter amigos, falsos amigos, ou ser esquecido ou morrer na solidão.

·       “A JUSTIÇA DIVINA, NUNCA FALHA!”